sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Por alguém em aflição

42. Prefácio. Se é do interesse do aflito que a sua prova prossiga, ela não será abreviada a nosso pedido. Mas fora ato de impiedade desanimarmos por não ter sido satisfeita a nossa súplica. Aliás, em falta de cessação da prova, podemos esperar alguma outra consolação que lhe alivie o amargor. O que mais necessário há para aquele que se acha aflito, são a resignação e a coragem, sem os quais não lhes será possível sofrê-la com proveito para si, porque terá de recomeçá-la. É, pois, para esse objetivo que nos cumpre, sobretudo, orientar os nossos esforços, quer pedindo lhe venham em auxílio os bons espíritos, quer levantando-lhe o moral por meio de conselhos e encorajamentos, quer, enfim, assistindo-o materialmente, se for possível. A prece, nesse caso, pode também ter efeito direto, dirigindo, sobre a pessoa por quem é feita, uma corrente fluídica com intento de lhe fortalecer a moral. (Cap. V, nº 5 e nº27; cap. XXVII, nº 6 e nº 10).
43. Prece – Deus de infinita bondade, digna-te de suavizar o amargor da posição em que se encontra N..., se assim for a sua vontade.
Bons espíritos, em nome de Deus Todo-Poderoso, eu vos suplico que o assistais nas suas aflições. Se, no seu interesse, elas lhe não puderem se poupadas, fazei compreenda que são necessárias a seu progresso. Dai-lhe confiança em Deus e no futuro que lhas tornará menos acerbas. Dai-lhes também forças para não sucumbir ao desespero, que lhe faria perder o fruto de seus sofrimentos e lhe tornaria ainda mais penosa no futuro a situação. Encaminhai para ele o meu pensamento, a fim de que o ajude a manter-se corajoso.

Revista A vida após a morte in Coleção Cadernos Espíritas – Ano I - Nº 9
pg 31
Editora Minuano – São Paulo, SP 

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