sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nas aflições da vida

26. Prefácio. Podemos pedir a Deus favores terrenos e Ele no-los pode conceder, quando tenham um fim útil e sério. Mas com a utilidade das coisas sempre a julgamos do nosso ponto de vista e como as nossas vistas se circunscrevem ao presente, sem sempre vemos o lado mau do que desejamos. Deus que vê muito melhor do que nós e que só o nosso bem quer, pode recusar o que pecamos, como um pai nega ao filho o que lhe seja prejudicial. Se não nos é concedido o que pedimos, não devemos por isso entregar-nos ao desânimo; devemos pensar, ao contrário, que a privação do que desejamos nos é imposta como prova, ou como expiação, e que nossa recompensa será proporcionada à resignação com que a houvermos suportado. (Cap. XXVII, nº 6; cap. II, nº 5 a nº 7).

27. Prece – Deus Onipotente, que vês as nossas misérias, digna-te de escutar, benevolente, a súplica que neste momento te dirijo. Se é sem razão o meu pedido, perdoa-me; se é justo e conveniente segundo tuas vistas, que os bons Espíritos, executores das tuas vontades, venham em meu auxílio para que ele seja satisfeito.
Como quer que seja, meu Deus, faça-se a tua vontade. Se os meus desejos não forem atendidos, é que está nos teus desígnios experimentar-me e eu me submeto sem me queixar.
Faze que por isso nenhum desânimo me assalte e que nem a minha fé em a minha resignação sofram qualquer abalo.
(fazer o pedido)





Revista A vida após a morte in Coleção Cadernos Espíritas – Ano I - Nº 9

 pg 30 
Editora Minuano – São Paulo, SP 

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