Mistérios do Número 7
"Todo número é Zero diante do infinito." Victor Hugo Quando bem compreendidos, os números tem outro significado
Sem a vibração não haveria o universo tal como o conhecemos, assim podemos dizer que o número sete é essencial ao universo. Sem o número cinco não haveria o lado biológico da natureza, mas esta poderia existir independentemente de haver ou não este lado. Sem o seis não haveria o aperfeiçoamento, mas o universo poderia existir sem haver o aperfeiçoamento. O oito diz direcionamento, mas mesmo assim o mundo poderia existir em ele. Sem o quatro as coisas físicas não poderiam existir, mas mesmo assim ainda continuaria a existir o universo em níveis de energia. Mas sem o sete não haveria coisa alguma, seria impossível a existência de tudo o que está criado, o universo como um todo não existiria; por isso o sete é tido como o número da creação. A creação é, em linhas gerais, as manifestações explícitas no simbolismo do sete.
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Por meio de uma experiência física pode-se ver como o sete segue de imediato o três (UM). Tomemos um raio de luz simbolizando o Um que penetra um prisma (sólido de três faces, portanto o três. O UM (rio) ao ultrapassar o três (prisma) se projeta como sete. O raio se decompõe em sete cores). O raio não emerge do prisma como quatro e sim como sete. Por analogia com o espectro solar, o sete é considerado a manifestação imediata do um através do três.
As sete "emanações" luminosas são descritas pela Tradição como sete raios de creação (separação) e de união (reintegração). | |||||||||||||
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NUMEROLOGIA
MISTÉRIOS DO NÚMERO SETE E O MUNDO
Por Mariane Ambrosio
A Numerologia foi trazida, do Egito, para o Ocidente, pelo sábio grego Pitágoras. Ele não divulgou essa complexa ciência; apenas ensinou-a a seus discípulos, que prestavam um juramento de guardar absoluto segredo.
Com o passar dos anos e dos séculos, muitos desses ensinamentos foram "vazando" e surgiram várias versões e interpretações, hoje correntes, sobre a Numerologia.
Também a Aritmética e outros ramos da Matemática surgiram desses ensinamentos.
Para estudar-se o 7, seria preciso estudarmos todos os números chamados "dígitos". Mas hoje vamos a um ensaio curioso sobre a Numerologia como base de tudo.
O 7 é uma combinação do 3 com o 4; o 3, representado por um triângulo, é o Espírito; o 4, representado por um quadrado, é a Matéria. O 7, podemos dizer que é Espírito, na Terra, apoiado nos quatro Elementos, ou a Matéria "iluminada pelo Espírito". É a Alma servida pela Natureza.
O 7, também chamado de o "setenário", é o número sagrado em todas as teogonias (um conjunto de deidades que formam a mitologia de um povo), em todas as filosofias , em todas as religiões, desde a mais remota Antigüidade.
Assim é que aparece, em todos os setores da atividade humana, o número 7. Citemos alguns: os 7 dias da semana, as 7 cores do espectro solar (Arco-íris), as 7 notas musicais, as 7 maravilhas do mundo antigo, os 7 planetas da Astrologia esotérica, os chamados 7 pecados capitais, os 7 dias da Criação etc.
A Bíblia cita o 7 em muitos dos seus versículos: "Os sete Espíritos aos pés do Senhor", os 7 anos que Jacó teve que servir a Labão quando pediu Raquel em casamento etc.
Um físico, matemático e astrônomo alemão, chamado Gauss, descobriu que todos os fenômenos, sejam físicos ou psicológicos, acontecem, estatisticamente, conforme uma curva, que ficou conhecida como "a curva de Gauss" ou a "curva do sino" ou a "curva normal". Pois a "curva de Gauss" é a "cara" do número 7.
Imagine uma subida de três degraus, a chegada a um patamar e uma descida de três degraus; os três degraus da subida são o 1, o 2 e o 3; o patamar é o 4; os três degraus de descida são o 5, o 6 e o 7. A Evolução também segue este esquema, em sentido contrário: a Vida ou Espírito desce três degraus até chegar à Matéria mais densa e sobe, depois, três degraus, para voltar à sua origem.
Voltaremos a falar no 7, principalmente para separar o que, verdadeiramente, é místico e até "sagrado", daquilo que não passa de superstições sem fundamento.
Vamos falar, agora, no tema principal deste ensaio:
O mundo em que vivemos, nós e os demais seres e coisas que, conosco, existem em nosso planeta, tem sido estudado desde que surgiu a mente no ser humano.
Em todas as épocas, homens sábios desenvolveram as ciências para medir, contar, pesar, analisar efeitos e estabelecer causas, examinando seres e coisas. Assim, através das idades, o conhecimento do Homem, em relação ao mundo físico objetivo, o mundo onde existem os seres e as coisas, o mundo onde se verificam as mudanças de estado das coisas e dos seres, o mundo fenomênico, enfim, tem aumentado e continua crescendo, na medida em que as ciências descobrem novos instrumentos para observar, criam novas teorias para explicar, desenvolvem novos métodos e processos para investigar.
E o Homem tem verificado que, quanto mais aumentam seus conhecimentos sobre o mundo objetivo, maior se torna o seu desconhecimento sobre aquela parte dos seres e das coisas que não é mensurável; que existe, por que produz efeitos; mas que foge às leis estabelecidas.
Assim, há um mundo subjetivo, um lado oculto do mundo objetivo, que, sabidamente, coexiste com este. E é sobre esse mundo além do físico, que a ciência investiga com novos métodos e, assim, surgem novas ciências, como a metafísica, a parapsicologia, a metapsíquica etc.
Nós nos relacionamos com o mundo objetivo através dos nossos sentidos; eles são como cinco janelas, cinco vias de acesso para a nossa consciência. Nós sabemos que os nossos instrumentos de percepção não são perfeitos e que muito do que acontece, fenomenicamente, com as coisas e os seres, não são captadas pelos nossos sentidos e, por isso, não são conscientizados.
Mas sabemos do mundo subjetivo, por experiência própria; podemos não conhecer a sua extensão, podemos nem imaginar que existam leis para esse mundo subjetivo, mas participamos desse mundo subjetivo com um equipamento apropriado, do mesmo modo que o nosso equipamento físico é apropriado para a nossa participação no mundo objetivo.
O homem comum sabe usar o seu corpo físico para agir e atuar no mundo físico objetivo; sabe, também, como deve usar seus instrumentos de percepção para captar os fenômenos deste mundo: se conserva os olhos fechados, não vê; se usa luvas, seu tato quase desaparece; se entope os ouvidos, quase não ouve; e assim por diante.
Entretanto o homem comum não sabe usar o equipamento de que dispõe para agir e atuar, conscientemente no mundo subjetivo; apenas começa a vislumbrar a possibilidade de captar, fenomenicamente, o mundo subjetivo, sensibilizando-se diferentemente na imediata proximidade de diferentes pessoas ou de diferentes ambientes.
Também, buscando conscientemente o agradável, o desejável e a emoção que enleva, o pensamento que deleita, o homem comum revela, ainda que nem se dê conta disso, que está usando os seus "sentidos" subjetivos.
Já o homem incomum obtém, pelo adestramento e pelo conhecimento, vários níveis de comando e controle sobre o seu equipamento subjetivo. O conhecimento e o adestramento conseqüente, têm permitido, ao homem comum, tornar-se incomum, por que o capacita, diferentemente de outros homens, a uma captação conscientemente dirigida para o mundo fenomênico subjetivo e, também, para ser conscientemente ativo nesse mundo.
Todos os sistemas religiosos, sem exceção, desde o mais perfeitamente elaborado, como o Budismo, o Cristianismo, o Judaísmo, até as religiões denominadas primitivas pelo conhecimento moderno, invariavelmente têm dividido o mundo em duas áreas: uma objetiva e perceptível pelos sentidos físicos, outra subjetiva, invisível.
Deus, a Hierarquia dos Anjos, as Almas dos Homens Santos, as Almas dos homens encarnados, vários planos ou diferentes níveis de existência superior espiritual, evoluções em curso de seres desprovidos de corpos físicos, espíritos que personificam forças da Natureza, tudo isso tem uma existência proclamada, há milênios, pelas escrituras religiosas.
O Homem nunca pôde aceitar a idéia da morte como aniquilamento total. Muitas coisas se opunham, no íntimo do ser humano, à aceitação de que a cessação da vida representava o fim de tudo. Sempre persistia, no homem vivo, muitos vestígios dos mortos: suas imagens perduravam, suas idéias e seus pensamentos não desapareciam e os sentimentos que provocaram permaneciam longo tempo ainda atuantes.
É impossível determinar as origens dos ensinamentos esotéricos sobre a vida e a morte; mas os ecos dessas instruções chegam de muitas partes e o homem pode ouvir que a vida visível, terrestre, a vida observável é, somente uma fração de uma existência maior que lhe cabe viver.
O nosso mundo físico é, apenas uma pequena parte de um todo absolutamente real, por que também é constituído de matéria, ainda que essa matéria seja diferente daquela que conhecemos no mundo físico, nos estados sólido, líquido e gasoso. A diferença é que é muito menos densa, variando sua leveza em graus crescentes, à medida que se afasta do mundo físico; também é diferente em qualidades próprias.
Assim é que a matéria que nos envolve é dividida em sete níveis de densidade denominados, modernamente:
1º - Plano Divino, o mais sutil de todos, dividido, por sua vez, em sete sub-planos de densidades decrescentes.
2º - Plano Monádico, de densidade maior que o primeiro, e também dividido em sete sub-planos.
3º - Plano Espiritual, cuja densidade é maior que a do segundo, sendo ,também dividido em sete sub-planos.
4º - Plano Intuicional, com densidade maior que a do terceiro, também dividido em sete sub-planos.
5º - Plano Mental, dividido em duas áreas com propriedades distintas: uma, com três sub-planos, chamada mental abstrato ou superior e outra, com quatro sub-planos, chamada mental concreto ou inferior.
6º - Plano Emocional ou Astral, também dividido em sete sub-planos.
7º - Plano Físico, também dividido em duas áreas distintas: uma, com quatro sub-planos de matéria sutil, chamada físico etérico; outra, com três sub-planos, chamada físico denso, que são os estados gasoso, líquido e sólido.
Disso tudo, tiramos a seguinte conclusão: dos 49 sub-planos ou 49 estados de matéria, só podemos captar 3, com nossos sentidos físicos.
Os outros fazem parte do mundo subjetivo.
Agora, voltemos a falar do número 7:
Conceitos e valores:
No alfabeto hebraico, o sete corresponde à letra "zain" = Imaculado
No Mundo Angélico, 7 é Eloim = enviado de Deus.
No Mundo Astrológico, 7 é Mikhael, a inteligência soberana do 9º céu, que é a Lua.
No Mundo Elemental, o 7 é o Reino mineral.
Os nomes divinos:
O 7º nome divino é IEVE TSEBAOTH, que significa "O DEUS DOS EXÉRCITOS" ou, antes, Deus das Ordens Cósmicas; a Lei Divina que rege os mundos.
Na Cabalah, a 7ª sephirah é NETSACH = Vitória sobre a Morte. O 7º caminho é a Inteligência oculta; ela envolve, com esplendor, todas as virtudes intelectuais.
Última curiosidade sobre o número 7:
Muitos séculos depois da morte de Pitágoras, em escavações procedidas no antigo local de sua Academia, foi encontrada uma placa de ouro, com um número gravado. Esse número, que ficou conhecido como o "Número Áureo de Pitágoras" era 1 4 2 8 5 7.
Não se sabia o que significava, mas descobriram-se várias coisas interessantes a respeito desse número:
- multiplicado por 2, é como se pegassem os dois primeiros algarismos e passassem para o fim: 2 8 5 7 1 4
- multiplicado por 3, é como se se pegasse o primeiro algarismo e passassem para o fim: 4 2 8 5 7 1
- multiplicado por 4, é como se pegassem os dois últimos algarismos e passassem para a frente: 5 7 1 4 2 8
- multiplicado por 5, é como se pegasse o último algarismo e passassem para a frente: 7 1 4 2 8 5
- multiplicado por 6, é como se mudasse o equilíbrio: trocasse os três primeiros algarismos pelos três últimos: 8 5 7 1 4 2
- multiplicado por 7, é como se tivesse havido um desarranjo na máquina: 9 9 9 9 9 9
Com este último resultado, tiveram uma idéia: como 999999 arredondado é 1, dividiram 1 por 7. O resultado foi: 0,142857142857142857... ou seja: uma dízima periódica, cujo período é 1 4 2 8 5 7
Concluíram os místicos: o Número Áureo representa as Energias Divinas (1) distribuídas (divididas) pelos seus sete Regentes planetários.
Outra explicação:
Em escavações mais recentes, no local onde situava-se o Templo de Salomão, foi encontrado um medalhão de ouro com a figura a conhecida por "Estrela de Davi" e que é considerada o símbolo do Judaísmo e do Estado de Israel.
Em cada vértice dessa estrela de seis pontas, havia uma letra do alfabeto hebraico: eram as letras ALEF, BET, DALET, HÉ, ZAIN e HET. Os pesquisadores procuraram ler o que seria uma palavra :ou um grupo de palavras; tentaram ler em todos os sentidos e não conseguiram nada.
De repente, um dos pesquisadores lembrou que as letras hebraicas são, também, números: os números 1, 2, 4, 5, 7 e 8. E estavam arrumados, na figura, da seguinte maneira: o algarismo 1, no vértice superior ; o 8, no vértice inferior; nos vértices da esquerda, os algarismos 4 e 2; nos vértices da direita, os algarismos 7 e 5.
Como a escrita hebraica é lida da direita para a esquerda e, no caso da figura, no sentido anti-horário, os algarismos formavam o número 1 4 2 8 5 7
Verificaram, então, que os múltiplos surgiam da seguinte maneira interessante:
- Qual o segundo número, em ordem crescente? - o 2.
Lendo, a partir do 2, sempre no sentido anti-horário, o resultado é o da multiplicação por 2: 2 8 5 7 1 4.
- Qual o terceiro número, em ordem crescente? - o 4.
Lendo, a partir do 4, no sentido anti-horário, tem-se o resultado da multiplicação por 3: 4 2 8 5 7 1.
E, assim, sucessivamente: quarto número: 5.
1 4 2 8 5 7 X 4 = 5 7 1 4 2 8
Quinto número: 7.
1 4 2 8 5 7 X 5 = 7 1 4 2 8 5
Sexto número: 8.
1 4 2 8 5 7 X 6 = 8 5 7 1 4 2
Com o passar dos anos e dos séculos, muitos desses ensinamentos foram "vazando" e surgiram várias versões e interpretações, hoje correntes, sobre a Numerologia.
Também a Aritmética e outros ramos da Matemática surgiram desses ensinamentos.
Para estudar-se o 7, seria preciso estudarmos todos os números chamados "dígitos". Mas hoje vamos a um ensaio curioso sobre a Numerologia como base de tudo.
O 7 é uma combinação do 3 com o 4; o 3, representado por um triângulo, é o Espírito; o 4, representado por um quadrado, é a Matéria. O 7, podemos dizer que é Espírito, na Terra, apoiado nos quatro Elementos, ou a Matéria "iluminada pelo Espírito". É a Alma servida pela Natureza.
O 7, também chamado de o "setenário", é o número sagrado em todas as teogonias (um conjunto de deidades que formam a mitologia de um povo), em todas as filosofias , em todas as religiões, desde a mais remota Antigüidade.
Assim é que aparece, em todos os setores da atividade humana, o número 7. Citemos alguns: os 7 dias da semana, as 7 cores do espectro solar (Arco-íris), as 7 notas musicais, as 7 maravilhas do mundo antigo, os 7 planetas da Astrologia esotérica, os chamados 7 pecados capitais, os 7 dias da Criação etc.
A Bíblia cita o 7 em muitos dos seus versículos: "Os sete Espíritos aos pés do Senhor", os 7 anos que Jacó teve que servir a Labão quando pediu Raquel em casamento etc.
Um físico, matemático e astrônomo alemão, chamado Gauss, descobriu que todos os fenômenos, sejam físicos ou psicológicos, acontecem, estatisticamente, conforme uma curva, que ficou conhecida como "a curva de Gauss" ou a "curva do sino" ou a "curva normal". Pois a "curva de Gauss" é a "cara" do número 7.
Imagine uma subida de três degraus, a chegada a um patamar e uma descida de três degraus; os três degraus da subida são o 1, o 2 e o 3; o patamar é o 4; os três degraus de descida são o 5, o 6 e o 7. A Evolução também segue este esquema, em sentido contrário: a Vida ou Espírito desce três degraus até chegar à Matéria mais densa e sobe, depois, três degraus, para voltar à sua origem.
Voltaremos a falar no 7, principalmente para separar o que, verdadeiramente, é místico e até "sagrado", daquilo que não passa de superstições sem fundamento.
Vamos falar, agora, no tema principal deste ensaio:
O mundo em que vivemos, nós e os demais seres e coisas que, conosco, existem em nosso planeta, tem sido estudado desde que surgiu a mente no ser humano.
Em todas as épocas, homens sábios desenvolveram as ciências para medir, contar, pesar, analisar efeitos e estabelecer causas, examinando seres e coisas. Assim, através das idades, o conhecimento do Homem, em relação ao mundo físico objetivo, o mundo onde existem os seres e as coisas, o mundo onde se verificam as mudanças de estado das coisas e dos seres, o mundo fenomênico, enfim, tem aumentado e continua crescendo, na medida em que as ciências descobrem novos instrumentos para observar, criam novas teorias para explicar, desenvolvem novos métodos e processos para investigar.
E o Homem tem verificado que, quanto mais aumentam seus conhecimentos sobre o mundo objetivo, maior se torna o seu desconhecimento sobre aquela parte dos seres e das coisas que não é mensurável; que existe, por que produz efeitos; mas que foge às leis estabelecidas.
Assim, há um mundo subjetivo, um lado oculto do mundo objetivo, que, sabidamente, coexiste com este. E é sobre esse mundo além do físico, que a ciência investiga com novos métodos e, assim, surgem novas ciências, como a metafísica, a parapsicologia, a metapsíquica etc.
Nós nos relacionamos com o mundo objetivo através dos nossos sentidos; eles são como cinco janelas, cinco vias de acesso para a nossa consciência. Nós sabemos que os nossos instrumentos de percepção não são perfeitos e que muito do que acontece, fenomenicamente, com as coisas e os seres, não são captadas pelos nossos sentidos e, por isso, não são conscientizados.
Mas sabemos do mundo subjetivo, por experiência própria; podemos não conhecer a sua extensão, podemos nem imaginar que existam leis para esse mundo subjetivo, mas participamos desse mundo subjetivo com um equipamento apropriado, do mesmo modo que o nosso equipamento físico é apropriado para a nossa participação no mundo objetivo.
O homem comum sabe usar o seu corpo físico para agir e atuar no mundo físico objetivo; sabe, também, como deve usar seus instrumentos de percepção para captar os fenômenos deste mundo: se conserva os olhos fechados, não vê; se usa luvas, seu tato quase desaparece; se entope os ouvidos, quase não ouve; e assim por diante.
Entretanto o homem comum não sabe usar o equipamento de que dispõe para agir e atuar, conscientemente no mundo subjetivo; apenas começa a vislumbrar a possibilidade de captar, fenomenicamente, o mundo subjetivo, sensibilizando-se diferentemente na imediata proximidade de diferentes pessoas ou de diferentes ambientes.
Também, buscando conscientemente o agradável, o desejável e a emoção que enleva, o pensamento que deleita, o homem comum revela, ainda que nem se dê conta disso, que está usando os seus "sentidos" subjetivos.
Já o homem incomum obtém, pelo adestramento e pelo conhecimento, vários níveis de comando e controle sobre o seu equipamento subjetivo. O conhecimento e o adestramento conseqüente, têm permitido, ao homem comum, tornar-se incomum, por que o capacita, diferentemente de outros homens, a uma captação conscientemente dirigida para o mundo fenomênico subjetivo e, também, para ser conscientemente ativo nesse mundo.
Todos os sistemas religiosos, sem exceção, desde o mais perfeitamente elaborado, como o Budismo, o Cristianismo, o Judaísmo, até as religiões denominadas primitivas pelo conhecimento moderno, invariavelmente têm dividido o mundo em duas áreas: uma objetiva e perceptível pelos sentidos físicos, outra subjetiva, invisível.
Deus, a Hierarquia dos Anjos, as Almas dos Homens Santos, as Almas dos homens encarnados, vários planos ou diferentes níveis de existência superior espiritual, evoluções em curso de seres desprovidos de corpos físicos, espíritos que personificam forças da Natureza, tudo isso tem uma existência proclamada, há milênios, pelas escrituras religiosas.
O Homem nunca pôde aceitar a idéia da morte como aniquilamento total. Muitas coisas se opunham, no íntimo do ser humano, à aceitação de que a cessação da vida representava o fim de tudo. Sempre persistia, no homem vivo, muitos vestígios dos mortos: suas imagens perduravam, suas idéias e seus pensamentos não desapareciam e os sentimentos que provocaram permaneciam longo tempo ainda atuantes.
É impossível determinar as origens dos ensinamentos esotéricos sobre a vida e a morte; mas os ecos dessas instruções chegam de muitas partes e o homem pode ouvir que a vida visível, terrestre, a vida observável é, somente uma fração de uma existência maior que lhe cabe viver.
O nosso mundo físico é, apenas uma pequena parte de um todo absolutamente real, por que também é constituído de matéria, ainda que essa matéria seja diferente daquela que conhecemos no mundo físico, nos estados sólido, líquido e gasoso. A diferença é que é muito menos densa, variando sua leveza em graus crescentes, à medida que se afasta do mundo físico; também é diferente em qualidades próprias.
Assim é que a matéria que nos envolve é dividida em sete níveis de densidade denominados, modernamente:
1º - Plano Divino, o mais sutil de todos, dividido, por sua vez, em sete sub-planos de densidades decrescentes.
2º - Plano Monádico, de densidade maior que o primeiro, e também dividido em sete sub-planos.
3º - Plano Espiritual, cuja densidade é maior que a do segundo, sendo ,também dividido em sete sub-planos.
4º - Plano Intuicional, com densidade maior que a do terceiro, também dividido em sete sub-planos.
5º - Plano Mental, dividido em duas áreas com propriedades distintas: uma, com três sub-planos, chamada mental abstrato ou superior e outra, com quatro sub-planos, chamada mental concreto ou inferior.
6º - Plano Emocional ou Astral, também dividido em sete sub-planos.
7º - Plano Físico, também dividido em duas áreas distintas: uma, com quatro sub-planos de matéria sutil, chamada físico etérico; outra, com três sub-planos, chamada físico denso, que são os estados gasoso, líquido e sólido.
Disso tudo, tiramos a seguinte conclusão: dos 49 sub-planos ou 49 estados de matéria, só podemos captar 3, com nossos sentidos físicos.
Os outros fazem parte do mundo subjetivo.
Agora, voltemos a falar do número 7:
Conceitos e valores:
No alfabeto hebraico, o sete corresponde à letra "zain" = Imaculado
No Mundo Angélico, 7 é Eloim = enviado de Deus.
No Mundo Astrológico, 7 é Mikhael, a inteligência soberana do 9º céu, que é a Lua.
No Mundo Elemental, o 7 é o Reino mineral.
Os nomes divinos:
O 7º nome divino é IEVE TSEBAOTH, que significa "O DEUS DOS EXÉRCITOS" ou, antes, Deus das Ordens Cósmicas; a Lei Divina que rege os mundos.
Na Cabalah, a 7ª sephirah é NETSACH = Vitória sobre a Morte. O 7º caminho é a Inteligência oculta; ela envolve, com esplendor, todas as virtudes intelectuais.
Última curiosidade sobre o número 7:
Muitos séculos depois da morte de Pitágoras, em escavações procedidas no antigo local de sua Academia, foi encontrada uma placa de ouro, com um número gravado. Esse número, que ficou conhecido como o "Número Áureo de Pitágoras" era 1 4 2 8 5 7.
Não se sabia o que significava, mas descobriram-se várias coisas interessantes a respeito desse número:
- multiplicado por 2, é como se pegassem os dois primeiros algarismos e passassem para o fim: 2 8 5 7 1 4
- multiplicado por 3, é como se se pegasse o primeiro algarismo e passassem para o fim: 4 2 8 5 7 1
- multiplicado por 4, é como se pegassem os dois últimos algarismos e passassem para a frente: 5 7 1 4 2 8
- multiplicado por 5, é como se pegasse o último algarismo e passassem para a frente: 7 1 4 2 8 5
- multiplicado por 6, é como se mudasse o equilíbrio: trocasse os três primeiros algarismos pelos três últimos: 8 5 7 1 4 2
- multiplicado por 7, é como se tivesse havido um desarranjo na máquina: 9 9 9 9 9 9
Com este último resultado, tiveram uma idéia: como 999999 arredondado é 1, dividiram 1 por 7. O resultado foi: 0,142857142857142857... ou seja: uma dízima periódica, cujo período é 1 4 2 8 5 7
Concluíram os místicos: o Número Áureo representa as Energias Divinas (1) distribuídas (divididas) pelos seus sete Regentes planetários.
Outra explicação:
Em escavações mais recentes, no local onde situava-se o Templo de Salomão, foi encontrado um medalhão de ouro com a figura a conhecida por "Estrela de Davi" e que é considerada o símbolo do Judaísmo e do Estado de Israel.
Em cada vértice dessa estrela de seis pontas, havia uma letra do alfabeto hebraico: eram as letras ALEF, BET, DALET, HÉ, ZAIN e HET. Os pesquisadores procuraram ler o que seria uma palavra :ou um grupo de palavras; tentaram ler em todos os sentidos e não conseguiram nada.
De repente, um dos pesquisadores lembrou que as letras hebraicas são, também, números: os números 1, 2, 4, 5, 7 e 8. E estavam arrumados, na figura, da seguinte maneira: o algarismo 1, no vértice superior ; o 8, no vértice inferior; nos vértices da esquerda, os algarismos 4 e 2; nos vértices da direita, os algarismos 7 e 5.
Como a escrita hebraica é lida da direita para a esquerda e, no caso da figura, no sentido anti-horário, os algarismos formavam o número 1 4 2 8 5 7
Verificaram, então, que os múltiplos surgiam da seguinte maneira interessante:
- Qual o segundo número, em ordem crescente? - o 2.
Lendo, a partir do 2, sempre no sentido anti-horário, o resultado é o da multiplicação por 2: 2 8 5 7 1 4.
- Qual o terceiro número, em ordem crescente? - o 4.
Lendo, a partir do 4, no sentido anti-horário, tem-se o resultado da multiplicação por 3: 4 2 8 5 7 1.
E, assim, sucessivamente: quarto número: 5.
1 4 2 8 5 7 X 4 = 5 7 1 4 2 8
Quinto número: 7.
1 4 2 8 5 7 X 5 = 7 1 4 2 8 5
Sexto número: 8.
1 4 2 8 5 7 X 6 = 8 5 7 1 4 2
NUMEROLOGIA: Numerologia uma Metamorfose...
Mariane Ambrosio é Psicoterapeuta da Área Holística e Numeróloga.
Os textos desse espaço são de propriedade de seus autores e protegidos pela Lei dos Direitos Autorais, não sendo permitido cópia, distribuição ou comercialização sem a prévia e expressa autorização.
Mariane Ambrosio é Psicoterapeuta da Área Holística e Numeróloga.
Os textos desse espaço são de propriedade de seus autores e protegidos pela Lei dos Direitos Autorais, não sendo permitido cópia, distribuição ou comercialização sem a prévia e expressa autorização.
A simbologia do número 7
Há sete dias da semana, sete notas musicais, sete cores no arco-íris, sete sistemas cristalinos, etc. Simbolicamente, o 7 é o número da perfeição.
Deus disse a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua família, porque eu te vi mesmo diante de mim, nesta geração. De todos os animais puros, escolherás sete pares, um macho e sua fêmea, dos pássaros do céu também sete pares, macho e fêmea, para conservar em vida a raça sobre a face da Terra, visto que daqui a sete dias farei com que chova durante quarenta dias e quarenta noites e eliminarei todos os setes que ficarem na superfície do solo. (Gênese 7, 1-4). Deste modo, sete pares de animais puros, sete pares de pássaros do céu, sete dias de trégua antes que o Dilúvio caia sobre a Terra demonstram que o número 7 está onipresente no relato do Dilúvio, no Gênese. Mas isso não é tudo: [Noé] esperou ainda sete dias e soltou novamente a pomba para fora da arca. A pomba regressou ao entardecer e trazia no bico um ramo de oliveira. Noé supôs que as águas tinham baixado na Terra. Esperou ainda durante sete dias e soltou a pomba, mas ela já não voltou para ele. (Gênese 7, 10-12). Tal como o 7 tem um papel tão importante no relato de Noé, não é a única alusão a este número que, para os hebreus e os primeiros redatores da Bíblia, simbolizava uma perfeição, uma plenitude, presente no Livro dos Livros. Deste modo, Salomão construiu a casa de Deus em sete anos (1 Reis 6,38). Por outro lado, Eliseu deita-se sobre uma criança morta, antes desta espirrar sete vezes seguidas e abrir os olhos (2 Reis 4, 32-35). De novo Eliseu leva Namán, chefe do exército do rei da Síria, que está leproso, a banhar-se sete vezes nas águas do rio Jordão para se curar (2 Reis 5, 1-14). Poderíamos continuar assim com outras assim com outras citações de capítulos da Bíblia onde aparece o número 7, já que está presente 77 vezes no Antigo Testamento e constitui a pedra angular do Apocalipse de João, que encerra o Novo Testamento e faz alusão às sete Igrejas, aos sete selos, aos sete anjos segurando sete trombetas, aos sete sinais, às sete pragas, às sete copas.
O arco e a flecha
No entanto, regressando à lenda mítica de Noé, da qual conhecemos a origem, mais antiga que o Gênese, é que podemos ver a potência simbólica do número 7. Com efeito, o Dilúvio conclui por um pacto de aliança entre Deus e Noé, representado por um arco-íris, constituído por sete cores, acerca das quais lhe revelamos de passagem que cada uma delas está em relação com uma nota da escala musical: por ordem ascendente, o vermelho para o dó, o roxo para o ré, o anil para o mi, o azul para o fá, o verde para o sol, o amarelo para o lá e o laranja para o si; e descendo a escala, o vermelho para o dó, o roxo para o si, o anil para o lá, o azul para o sol, o verde para o fá, o amarelo para o mi e o laranja para o ré. Ora, não podemos evitar comparar a figura do arco-íris que parece formar uma espécie de ponte luminosa e multicolorida unindo o Céu e a Terra, mas também parece um arco esticado para o céu com a sétima letra número do alfabeto hebraico, a qual constitui a cabala, Zaïn ou Zeîn, que significa ©armaª e era representada simbolicamente por uma flecha. O arco e a flecha são as melhores representações simbólicas do número 7. A flecha posta no arco ilustra, de alguma maneira, as sete etapas, os sete passos e os sete céus que o homem tem de escalar para ter acesso à porta dos deuses que leva à imortalidade.
O 7, sinal dos deuses e número universal
Os grandes princípios da Criação, do Universo e do Homem baseiam-se no número 7, quaisquer que sejam as crenças, as religiões ou as civilizações consultadas. Tanto para os egípcios como para os hindus e, mais tarde, para os budistas, o homem é constituído por sete grandes princípios primordiais, que são idênticos aos sete grandes elementos iniciais sobre as quais assenta o universo criado e manifesto. Mas principalmente, fixaremos nossa atenção no Poema da Criação da astrologia mesopotâmica e babilônica de que destacamos que foi a origem de um autêntico culto religioso, na época escrito sobre sete tábuas e que faz uma explícita alusão ao nascimento da mais bela figura da estrutura universal que os nossos antepassados viram, muito antes de nós, e segundo os quais era a réplica perfeita e exata da Terra, ou seja, do Zodíaco e dos sete astros-deuses, estrela e deus que compartilhavam o mesmo nome na antiga língua da Suméria. Assim, Nanna ou Sin, a Lua: Shamash, o Sol; Marduk ou Dapinu, o forte, deus da Babilônia, que não é outro senão Júpiter; Ishtar ou Dilbat, aa branca, isto é Vênus, a grande deusa de Nínive; Nobu ou Shihtu, o que nos leva a Mercúrio; Ninurta ou Kayamanu, o lento, Saturno; e finalmente, Nergal, a aceso, isto é, Marte, constituem juntos a estrutura do Zodíaco sobre a qual se ordenam o mundo e a religião do destino segundo os Caldeus. São os sete deuses encarregados de fazer girar o mundo, de determinar o destino das almas, de representar juntos a plenitude e a perfeição do mundo criado pelo homem, mas também a via para um oitavo céu, ao qual se tem acesso pela porta dos deuses.
REFLEXOS
Completamos 15 anos de trabalho neste jornal, diariamente levamos aos nossos leitores a informação mais correta, a explicação da verdade astrológica, mas assim mesmo lemos no dia-a-dia em outros veículos de informação tanta desinformação, que chega a doer à alma. Ainda procuram confundir Astrologia com astronomia, a falta de informação básica de muitos repórteres leva mais desinformação aos leitores, a questão da precessão dos equinócios é outro tema que sempre vem à tona e causa polêmica, a confusão entre signos e constelações também é um assunto que gera desinformação. Mas nós procuramos esclarecer estes e outros temas, levando a informação correta. Portanto, divulgue entre seus amigos e conhecidos sobre o trabalho que realizamos diariamente aqui neste espaço, para que mais pessoas possam ser beneficiadas com informações sérias e corretas. *** Você já percebeu que a rotina do dia-a-dia, o estresse, a vida agitada causam uma cansaço em todas as pessoas? O desequilíbrio das energias acaba causando problemas de toda ordem no nosso organismo. Mas existe uma maneira simples e prática de resolver isso, o relaxamento é uma fórmula mágica que ajuda você na hora de recuperar as energias perdidas. Quem volta para casa depois de um dia de muito trabalho, deve aproveitar ao máximo o banho e relaxar. O final de semana deve ser programado visando sair da rotina e aproveitar bem as horas para relaxar. *** A Astrologia é o estudo da relação entre o Homem e o Universo, através da simbologia dos corpos celestes. Esta linguagem simbólica baseia-se no princípio da sincronia entre o Universo e o ser humano. Ou seja: "O que está em cima é como o que está em baixo..." Os Astrólogos partem, portanto, do princípio que os acontecimentos da Terra (quer em escala individual, quer coletiva) refletem a dinâmica representada nos céus. É a partir desta base que se desenvolve o conhecimento astrológico. Importa acrescentar que a Astrologia é uma das mais antigas formas de Conhecimento. Tem atravessado séculos, civilizações e Eras. Esta longa viagem tem deixado as suas marcas. Em determinadas fases da História da Humanidade, a Astrologia tem sido dignificada como linguagem reveladora da Alma Humana e do seu papel na Ordem Universal. Noutras fases, tem sido deturpada, espoliada do seu caráter "sagrado" e reduzida a simples "arte divinatória". Em todas as épocas, contudo, a Astrologia conseguiu manter a capacidade de interpretar as necessidades e a dinâmica humanas. *** Para informações sobre o estudo de mapa astral, cabala e numerologia envie e-mail para bomdiaastral@bomdiaastral.com.br ou ligue no horário comercial para (41) 233-9138 *** Para você refletir neste domingo o pensamento de Voltaire: A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuirª.
Grandes Personagens: Abraham Zacuto
Nascido em Salamanca no seio de uma família judia em 1450, estudou Medicina, Astrologia e Matemática, na época estas três disciplinas estavam interligadas.
Ensinou nas Universidades de Saragoza e Salamanca, nas cadeiras de astronomia e astrologia nesta última.
Gonzalo de Vivero, bispo de Salamanca e reitor da Universidade, admirava Zacuto e foi quem o incentivou a escrever sua maior obra, ©A Compilação Magnaª, que seria traduzida quase que imediatamente por Juan de Salaya, professor de Astrologia e Lógica na Universidade de Salamanca.
Porém, sua vida foi cheia de dificuldades. Em 1492 Abraham Zacuto foi um dos cento e vinte mil judeus que se viram obrigados a emigrar da Espanha e buscaram refúgio em Portugal, devido ao edito de expulsão que foi ditado pelos reis católicos contra os judeus. Em Portugal colocou seus conhecimentos de astronomia e náutica a serviço do explorador Vasco da Gama (1469-1524). Zacuto fez a atualização das Tábuas Alfonsinas e tiveram uma importante repercussão para a navegação daqueles tempos. Zacuto conheceu Cristóvão Colombo antes da partida para Portugal e o aconselhou a continuar a perseguir seu sonho e inclusive lhe aconselhou a procurar novamente Isabel e Fernando, reis de Espanha, para o patrocínio de sua viagem.
Antes de mudar para Portugal, Zacuto continuou suas investigações em Gata, Província de Cáceres, sob o auspício de Juan de Zuniga, grande mestre da Ordem de Alcântara. Aqui escreveria seu livro mais explicitamente astrológico: ©Tratado breve das influências do céuª, este livro foi escrito em hebreu.
Ao chegar em Portugal, trabalhou como astrólogo e astrônomo para o rei João II. Porém, sua tranqüilidade não durou muito, já que Manoel I o afortunado, rei de Portugal entre 1495 e 1521, ordenou perseguições contra os judeus no final de 1496. De novo, Zacuto devia emigrar, desta fez foi com seu filho Samuel à costa africana, onde havia uma próspera comunidade judia. Ali viveram poucos anos, em razão dos espanhóis conquistarem aquelas costas africanas. Depois disso, Abraham Zacuto foi para a Turquia, depois para Damasco (Síria), onde morreu entre 1522 e 1525, e se desconhece como foi o final de sua vida.
Suas principais obras foram: Séfer Yahasin (Livro das genealogias e linhagens) e dos tratados astronômicos; Compilação Magna e o Almanaque Perpétuo, publicado em Leiria (Portugal).
O grande ano
O grande ano é o período de 25.868 anos pelo qual a Terra passa pela influência dos doze signos do zodíaco. Cada grande mês dura aproximadamente 2000 anos e foi Hiparco de Nicéia (190-120 a.C.), astrônomo grego, o primeiro a descobrir o princípio em que se baseia a teoria da Precessão dos Equinócios.
Devido a um ligeiro movimento de rotação da Terra, a constelação que se encontra por detrás do Sol no Equinócio Vernal, muda gradualmente através dos séculos.
A influência de um signo relaciona-se com a do signo que ocupa o lugar oposto no Zodíaco. A este fato chamamos polaridade. Áries tem polaridade com Libra, Touro com Escorpião, Gêmeos com Sagitário, etc.
O primeiro mês de que temos informações foi o de Leão (10000-8000 a.C.), como se pode ver nas pinturas rupestres das grutas de Lascaux, que mostram a influência criativa de Leão, mas o pensamento motivador da obra é aquariano em espírito.
A era de Câncer (8000 Ä 6000 a.C.), assistiu ao desenvolvimento da agricultura e à construção das primeiras casas, ambos acontecimentos capricornianos na sua essência.
A era de Gêmeos (6000 Ä 4000 a.C.) viu o aparecimento das primeiras bibliotecas, sob o espírito de Sagitário.
Talvez a polaridade mais surpreendente seja a da Era de Touro (4000 Ä 2000 a.C.), já que os antigos egípcios tinham uma grande preocupação pela morte e pelo além, temas muito relacionados com Escorpião.
A era de Áries (2000 a.C até o ano do nascimento de Cristo), amante da guerra, expressou a sua polaridade com Libra, através do equilíbrio e da beleza da arquitetura grega.
A arte e a doutrina cristãs, típicas da era de Virgem (nascimento de Cristo Ä 2000 d.C), são o resultado da sua polaridade com Peixes.
O novo Grande Mês, a Era de Aquário, tem a sua polaridade em Leão e pode-se dizer que o Homem procurará um sistema de governo com as características de organização de Leão.
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