domingo, 23 de junho de 2013

Pedido de fé



"Querido Deus:
Em todas as dificuldades, não me deixe esquecer que a fé em Você vai afastar todo o mal.
Não me deixe esquecer que a fé em Você é capaz de mover montanhas e abrir mares.
Não me deixe esquecer que a fé em Você me dá força e sabedoria.
Não me deixe esquecer que a fé em Você me dá a certeza de que fará o que for melhor para mim.
Sabendo disso, ficarei em paz.
Faça com que eu sinta que a fé em Você é o meu guia, minha proteção, meu escudo e a luz do meu caminho.
Não me deixe esquecer que a fé em Você me trará segurança em meio à tempestade.
A fé responderá minhas perguntas.
A fé abrirá meu caminho.
A fé guiará meus pensamentos. Não me deixe esquecer que, aconteça o que acon­tecer, sempre poderei contar com a Sua proteção.
Porque Você, meu Deus, é fiel.
E assim seja!

(Fonte: Orações para cada momento da vida - Iyanla Vanzant)

Via: Caminhos do Vento, visitem esta linda página:
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sexta-feira, 21 de junho de 2013

20 EXERCÍCIOS PARA A REFORMA ÍNTIMA:



1 - Executar alegremente as próprias obrigações.
2 - Silenciar diante da ofensa.
3 - Esquecer o favor prestado.
4 - Exonerar os amigos de qualquer gentileza para conosco.
5 - Emudecer a nossa agressividade.
6 - Não condenar as opiniões que divergem da nossa
7 - Abolir qualquer pergunta maliciosa ou desnecessária.
8 - Repetir informações e ensinamentos sem qualq...uer azedume.
9 - Treinar a paciência constante.
10 - Ouvir fraternalmente as mágoas dos companheiros sem biografar nossas dores.
11 - Buscar sem afetação o meio de ser mais útil.
12 - Desculpar sem desculpar-se.
13 - Não dizer mal de ninguém.
14 - Buscar a melhor parte das pessoas que nos comungam a experiência.
15 - Alegrar-se com a alegria dos outros.
16 - Não aborrecer quem trabalha.
17 - Ajudar espontaneamente.
18 - Respeitar o serviço alheio.
19 - Reduzir os problemas particulares.
20 - Servir de boa mente quando a enfermidade nos fira.

O aprendiz da experiência terrena que quiser e puder aplicar-se, pelo menos, a alguns dos vinte exercícios aqui propostos, certamente receberá do Divino Mestre, em plena escola da vida, as mais distintas notas no curso da Caridade.

pelo Espírito Scheilla –
Do livro: Ideal Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier
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Brilhe a vossa Luz

quinta-feira, 6 de junho de 2013

DESVINCULAÇÕES







Senhor, sei que nem sempre aqueles que eu amo podem ou devem estar comigo, além do tempo que determinastes como apropriado para nós...
Um dia chega o momento da despedida, da separação integral ou parcial, e nossas lágrimas dizem em alto e bom som o quanto representaram para nós, aqueles que se vão!...
Ah!... Partem os que foram nossa luz e nosso amor e Tu verificas nosso grau de abnegação e renúncia, pelos sentimentos que guardamos acerca dessa desvinculação, no mais fundo de nosso coração!...
Mas também partem aqueles que foram nossa prova e nosso martírio, porque assim como a alegria, igualmente a dor tem um tempo certo de cessar, para que novas lições possam ser ministradas ao nosso espírito aprendiz...
Aí também examinas nossa reação acerca do mal que se desfaz, observando quais sentimentos conquistamos durante o tempo das lágrimas e da provação...
A vida é um porto, onde chegam e partem vidas, e não buscas saber quem nos chegou ou partiu, mas sim que marcas ficaram em nós depois de sua estada, quais os progressos que realizamos ao seu contato e influência, vale a lição recolhida!...
Por isso, agora, recordando a todos que recebi em minha vida, e que hoje vejo partir, quero dizer-te, Senhor, o quanto Te agradeço a oportunidade recebida!
Em teu nome, meu Pai, eu abençoo os que partem;
desejo todo o bem do mundo aos que se afastam de mim;
eu agradeço todo o bem que me fizeram;
eu perdoo todo mal que por ventura me causaram;
e peço perdão pelo mal que lhes causei.
Só assim poderei abrir espaços doces e arejados em minha alma, para que a ela encaminhes novos afetos e ligações, visando renovar minha alegria e disposição.
Abençoe a todos nós, Senhor, neste momento especial, e seque minhas lágrimas ou cale meus ressentimentos, na certeza de que amanhã, em novas experiências, estarei com estes corações outra vez, para recomeçar tarefas e renovar sentimentos!...

Maria Mulambo



 Muito conhecida e respeitada em qualquer terreiro de Umbanda, Maria Molambo é um exemplo de como podemos evoluir quando trilhamos um caminho de ajuda e caridade aos irmãos mais necessitados.

Acostumada a bem atender a todos que procuravam sua ajuda nos Terreiros onde trabalhava, esta pomba-gira sempre foi muito requisitada para qualquer tipo de serviço.

O seu objetivo era ajudar aquele que estava à sua frente e assim ela fazia o que lhe era pedido. Infelizmente, as pessoas que procuram um Terreiro de Umbanda nem sempre procuram com sentimentos nobres, de ajuda, amor e caridade. São movidas, muitas vezes, por sentimentos mesquinhos de ódio e vingança. Assim, atendendo a estas pessoas, muitas vezes Maria Molambo se via obrigada a fazer trabalhos de vibração inferior, onde além de prejudicar a "vítima" daquele trabalho, prejudicava a pessoa que fazia o pedido, aos dirigentes do Terreiro e a si própria, já que pela "Lei do Retorno", recebemos de volta tudo aquilo que fazemos ao nosso semelhante.

Desta forma, ela, assim como todas as entidades que trabalham atendendo a qualquer tipo de pedido, era um espírito cuja evolução era direcionada pelas pessoas a quem atendia. Desta maneira a reencontramos nesta vida. Era, sem dúvida, um espírito alegre, divertido, poderoso e pronto a atender a qualquer tipo de pedido, independente se ia ou não prejudicar alguém. Um espírito com quem trabalhávamos com certa reserva, uma vez que não podíamos confiar totalmente nas pessoas a quem atendíamos.

Como nunca foi nosso objetivo "fazer maldades", tínhamos por princípio não permitir que ninguém fizesse à Maria Molambo um pedido de ordem inferior. Assim, conseguimos uma vibração de trabalho onde prevalecem o amor e a ajuda aos necessitados. E também assim conseguimos ajudar Maria Molambo a libertar-se daqueles que a puxavam para uma vibração inferior.

Hoje, quando porventura aparece alguém com um pedido maldoso, ela, além de não atendê-lo, tenta convencer a pessoa a libertar-se de tal sentimento, mostrando a ela as consequências de um ato impensado. Dando à Maria Molambo a oportunidade de trabalhar apenas no Bem, conseguimos ajudá-la a caminhar rumo a sua evolução espiritual e assim, com ela também nos ajudando a resgatar dívidas do passado, continuamos companheiras de uma mesma jornada, onde por mais que façamos por nossos semelhantes, ainda temos muito o que fazer para sermos merecedores de todas as graças que recebemos de nosso Pai Oxalá.

Maria Molambo, hoje, é a grande responsável por estarmos conseguindo aos poucos cumprir nosso papel com a mediunidade e assim consertarmos um pouco do muito que erramos no passado. Sem a ajuda de Maria Molambo, a quem carinhosamente chamamos de "Cigana", não estaríamos hoje redescobrindo e amando a nossa querida Umbanda, que tanto bem nos tem feito e a tanta gente que dela se beneficia.

Maria Molambo, uma Pombagira que sempre se veste de trapos, teria sido, no final do período Colonial no Brasil, a noiva prometida a um influente herdeiro patriarcal e que, apaixonada por outro homem, com ele fugiu de Alagoas para Pernambuco. Foram perseguidos incansavelmente pela família ultrajada e desejosa de vingança e encontrados três anos e meio depois. O jovem amante foi morto e ela levada de volta ao pai que cuspiu em seu rosto e a expulsou de casa para sempre.

Como tinha uma filha pequena, a quem devia sustentar, Rosa Maria, este era seu nome, submeteu-se a trabalhar em casa de parentes na cidade de Olinda. Com a morte da filha, de novo viu-se na rua, prostituindo-se para sobreviver. Tuberculosa e abandonada, foi enfim buscada por parentes para receber a herança deixada pelos pais mortos. Rica, teria então se dedicado à caridade até sua morte, quando então, no outro mundo, conheceu Maria Padilha e entrou para a linha das Pombagiras.