terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Linha do oriente na umbanda


A Linha do Oriente *

A Linha do Oriente, ou Ori, é uma linha neutra, na qual trabalham os Espíritos de Orientais. Estas entidades, em sua maioria, foram em vidas passadas monges, sábios e magos orientais. Também se manifestam nesta mesma linha de Umbanda falanges de Indianos, Egípcios e demais povos do Oriente Médio. Não raro manifestam-se também na Linha do Oriente alguns Espíritos de Xamãs de antigas civilizações da América Central.

Quando incorporam dão ao médium uma sensação de estatura alta e esguia. São sérios e falam pouco. Eficientes em trabalhos de cura e solução de perturbações mentais, demonstram grande conhecimento sobre astrologia, astronomia, alquimia e ciências. Usam incensos e quando vibram junto a outras entidades da mesma linha entoam mantras.

A Linha do Oriente ficou popular entre os anos 50 a 60, período em que as filosofias budistas e hindus se popularizaram no Brasil. Os imigrantes chineses e japoneses, principalmente, passaram a frequentar a Umbanda e abaram incorporando seus ancestrais e costumes mágicos de seu continente de origem. Segundo relatos de umbandistas mais antigos, em muitos Terreiros, os Espíritos Ciganos trabalhavam originalmente na LInha do Oriente. Nos anos 70 os Ciganos passaram a ser cultuados como uma Linha Neutra distinta da Oriental, a Linha dos Ciganos.

Nas oferendas para o Povo do Oriente utilizamos velas cor-de-rosa, amarela-clara, azul-clara, alaranjada, e ou branca. Servindo suco de morango ou abacaxi, água com mel e vinho doce, branco ou tinto. Os Orientais que fazem uso de fumígenos, para defumações direcionadas, usam cigarros de cravo ou cigarrilhas compridas. Alfazema, flores brancas, palmas amarelas, monsenhor branco e monsenhor amarelo, são os elementos vivos do reino vegetal usados em suas entregas e trabalhos. Suas essências: alfazema, olíbano, benjoim, mirra, sândalo e tâmara. Pedras: Citrino, quartzo rutilado, topázio imperial (citrino tornado amarelo por aquecimento) e topázio. Seu dia de maior poder é o primeiro da Lua Cheia.

* tirado de http://www.ruadasflores.com/ori_oriente/

Testemunho de fé e obssessores

Comentando novamente o meu testemunho: Vale muito a pena ter fé, acreditar em Deus e ouví-lo. Lembrem-se que Jesus sempre bate a nossa porta. É só abrir com um sim que saia do seu coração. Jesus nos ama, então vamos deixar ser amados por Ele.



Agora, mais um pouco sobre nosso tema tratado no domingo (26/02/12) pela vó que traz mais uma vez o alerta:


PROTEÇÃO CONTRA ENERGIAS NEGATIVAS E VAMPIRISMO*

1) Os afins e os opostos se atraem.

Como aplica-se este conceito, aparentemente contraditório, à realidade?

Trata-se de intercâmbio energético, afinidades e complementaridades.

O que entra em sintonia, sobrepõe-se, se aglomera e se complementa, são as freqüências dos pensamentos e das emoções, os estados energéticos em geral, das pessoas que já são ou estão em processo de se tornar afins. Este intercâmbio é uma comunicação vibracional. As vibrações são a expressão energética de qualidades e contextos do ambiente ou do interior do psiquismo humano.

Tudo é energia. Toda a energia é freqüência. Toda a freqüência é vibração. Pela vibração os afins se reconhecem e trocam energia.

O significativo é: para energia poder ser trocada, é necessária uma afinidade, um portal freqüencial. Esta afinidade pode estar preestabelecida, geneticamente ou espiritualmente. Ela também pode ser criada através de contaminação vibracional, ativa ou passiva. "Fazer a cabeça de alguém", em termos mágicos, emitir e gravar vibrações intencionalmente em outrem é o aspecto ativo, assimilar energia, vibrações e até informações é o lado passivo do fenômeno, chamado intercâmbio energético.

Toda troca de energia entre a natureza e o ser humano é de índole natural, pois consistimo-nos integralmente das freqüências da natureza. Por tanto, neste caso há afinidade e troca natural.

O homem é dono de um livre arbítrio, quer dizer, ele é capaz de criar pensamentos equivocados em relação ao programa da creação e à harmonia do universo. O equívoco e as metas do Ego podem ser considerados quase sinônimos. São os erros de posição, que consomem energia, que interrompem a alimentação energética pránica e divina. Quando o homem está desentendido com Deus e a Natureza por uma posição equivocada, ele entra num déficit energético. Este déficit ele procura suprir através de rituais de recomposição, ou roubando mesmo da onde ele acha, de preferência dos seus semelhantes, "amigos" e inimigos.

Um dos erros mais comuns é confundir dinheiro com energia, achar, que o dinheiro em si representa uma energia vital e positiva. Na verdade, ele é uma forma artificial e abstrata de energia, assim como o mundo virtual (eletrônico) é uma forma artificial da realidade. Infelizmente, a grande maioria da humanidade é refém deste engano, que envolve o virtual e o dinheiro em relação a realidade concreta, e, deste modo o mundo vai perdendo a sua genuinidade. O resultado são a preponderância e o poder do mundo intelectual, financeiro, genito-sexual, materialista, virtual e imperialista da atualidade.

Atenção: "Alguém está nos "fazendo a cabeça"!!" Quem será?

Como a afinidade freqüencial é a porta para trocas e fluxos energéticos, a própria freqüência faz o papel do veiculo de carga, e o desnível do volume de energia indica a direção do fluxo. Sempre flui da acumulação maior para a menor. É por isso, que os afins e os opostos se atraem, interagem e se complementam.

Esta é uma lei da Natureza, que mantém em equilíbrio a manifestação como um Todo, mas ela pode ser explorada e abusada por quem entende disto (magos negros, sejam eles assumidos e conscientes de si ou somente intuitivos).

2) A Proteção

A melhor proteção é ter um conceito positivo do bem e do natural e leva-lo à prática determinada na aplicação a si próprio, primeiramente. Na seqüência, esta atitude deve estender-se no trato ao próximo, não permitindo mais, nem a si e nem ao outro, comportamentos duvidosos em termos morais ou éticos. Com isto desabilita-se as afinidades perniciosas que possam estar existindo já, um potencial negativo oculto, o começo de todo círculo vicioso.

Para proteger-se contra uma invasão alheia, roubo ou drenagem energética, também para sair de relações energeticamente comprometedoras, é recomendável a utilização de rituais purificadores, para iniciar uma evolução de si ou para manter um nível elevado de consciência.

Quem não é religioso em termos ortodoxos, pode recorrer às práticas da Nova Era, que propaga a volta às condições da Natureza, oferecendo rituais e práticas mágicas para reencontrar-se com o Grande Berço. Natureza, água, sol, cristais, meditação,...Amor e Querer Bem !

Uma outra possibilidade é procurar ajuda no mundo espiritual, apelando à proteção por entidades espirituais. Existem os ancestrais desencarnados, anjos de guarda, entes e duendes da Natureza, entidades espirituais individuais, anjos interplanetários e arcanjos, até chegar a Deus. Para onde apelar, depende do seu próprio grau de evolução espiritual, da sua cultura original e da que adquiriu e vive na prática.

E existem os grandes mestres e profetas da Humanidade, reconhecidos por quase todos: Krishna, Buda, Mohamed, Jesus e muitos outros, embora sejam poucos em número. São competentes no âmbito das respectivas culturas às quais pertencem. Por eles serem intermediários diretos de Deus, recebe-se com eles a própria energia na a freqüência correta, diretamente da Fonte Original, junto com uma elaboração verbal-doutrinária de conteúdos morais elevados.

3) Os Obsessores

Os rituais de proteção e purificação dirigem-se contra os obsessores. Obsessor é uma forma telepática de uma energia negativa personalizada. O obsessor pode ser vivo, morto ou de natureza espiritual. Ele tem motivos e metas que se originaram da relação com o obsidiado ou do seu círculo. Quando o obsessor não consegue alcançar a pessoa que é o seu verdadeiro alvo, ele pode afixar-se a uma outra pessoa das relações íntimas da pessoa-alvo, porem mais fraca energeticamente, com menos vigor de defesa. Ele quer se vingar, cobrar satisfação, ser indenizado ... Ele tem inteligência e é suscetível a negociações, doutrinações e esclarecimentos, pode ter, por tanto, mesmo em forma energética de obsessor, uma evolução da consciência.

4) A Imposição Mental A creação se fez do logos (concepção mental) para a matéria. Nos somos feitos à Sua Imagem. A imposição (conceituação) mental tem o poder de direcionar o fluxo energético, mesmo contra os declives naturais, inerentes à manutenção de uma Harmonia Maior. Um Eu forte e determinado sempre conseguirá tomar influencia e acumular energia para si ou dirigi-la para alvos periféricos. Porem, orientando-nos, em meditação, devotadamente com a Fonte Original do Grande Plano, escaparemos dos erros e resistiremos às tentações de ganhos e prazeres ilícitos, e também ao abuso do poder pessoal, que são as armadilhas para o Ego. A dedicação séria e sincera a este assunto sempre leva ao mesmo fim, executando rituais de proteção ou não: o aprimoramento de si mesmo, trabalhando a qualidade freqüencial própria. Deixando para trás as freqüências baixas, também elas não terão como te alcançar. Faltaria a eles a afinidade freqüencial, estariam sem alça para te pegar. 

A lei do Karma, de causa e efeito, acompanha os seres humanos através das suas vidas. Requer-se um esforço constante para evoluir. Técnicas de purificação e proteção energética, executadas por terceiros em nosso prol, só podem trazer um certo benefício por algum tempo, se não são acompanhadas por uma verdadeira evolução da consciência e, em decorrência disto, das atitudes tomadas no nosso dia a dia. A nossa situação energética, como os nossos obsessores, são uma expressão da nossa situação karmática. Ela evoluirá e melhorará com o nosso próprio progresso ético e moral.


* tirado de http://www.psicossoma.com/protecao.htm

Imagens da Reunião na praia em Peruíbe - Imagens de fé e devoção


Pautas das reuniões e palestras 2012 (em construção)


2012 - Reuniões e palestras


Janeiro

Dia 21 - Reunião na praia de Peruíbe (segundo relatos de Rosemari)


Fevereiro

Dia 01 - Reunião dos Médicos
Dia 05 - Reunião dos Pretos Velhos e Sete Saias
Dia 26 - Dinâmica da vó, depoimento e Momento Espírita


Março

Dia 11 – “Vestimenta dos médiuns na Umbanda”
Dia 25 – “O papel dos exus na Umbanda”


Abril

Dia 08 – “Seres Mágicos” (explicação)
Dia 11 – Reunião dos médicos (sem palestra)
Dia 22 – “Umbanda é Caridade”

Maio

Dia 06 - "Curimba"
Dia 20 - "Umbanda é Humildade"


Junho

Dia 03 - "Saudações - parte 2"
Dia 06 - Reunião dos médicos (sem palestra)
Dia 17 - Esclarecimentos com Rose

Julho

Dia 22 - Obsessores - parte 3



Agosto

Dia 01 - Reunião dos médicos

Dia 05 - Vale dos Orixás

Dia 19 - Festa dos Ciganos


Setembro

Dia 02 - Festa de Exú-Mirim

Dia 16 -  A importância do equilíbrio

Dia 30 - 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Nova oração: Abençõe este lar


Meu DEUS! Abençoe esta casa, não deixe nenhum mal entrar.  Afaste as coisas ruins, venha conosco ficar.  Minha alma Te pertence, só a Ti posso entregar Prometo do fundo de minha alma, só por Tua Lei me guiar. 


Penso em Ti todo instante, estás acima de tudo.  Pelo Amor que Te tenho, é que eu vivo nesse mundo.  Ilumine minha casa, nunca deixe no escuro.  A de minha mãe e meu pai, de meus irmãos e de todos.


Abençoe cada quarto, sala e cozinha.  Abençoe todo teto, paredes e escadarias.  Abençoe onde piso, abençoe todo dia.  Abençoe esta casa, como a de José e Maria. 


Faça tudo espiritualmente, traga paz e alegria.  Afaste todo tristeza, fique em nossa companhia.  Dê a todos Fé e Amor, e Humildade toda vida.  Dê a todos que precisam, Consciência Divina. 


Faça na casa de meus pais, como fizeste no Rio Jordão.  Com a água Pura e Santa, abençoaste João.  Faça com todos teus filhos, e com todos meus irmãos.  Ponha Luz em todas casas, acabe com a escuridão. 


Use todo TEU PODER, cuide sempre desse lar.  Faça que todos se unam, e possam sempre se amar.  Não esqueça um só dia, de vir nos visitar.  Sente conosco na mesa, quando formos nos alimentar. 


DEUS de Amor meu Pai Eterno, jamais esqueça de nós.  Ajude em todas as casas, crianças, pais e avós.  Aceite o meu pedido, eu confio em Vós.  Não deixe ninguém sofrer, nunca nos deixe a sós. 


Abençoe esta casa, como abençoaste tudo aqui.  Prometo de coração, sete vezes repetir.  Meu DEUS, eu Te amo, vivo somente para Ti.  Tua Lei e Mandamentos, sempre hei de seguir. 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Palestra 13 - Vampirismo (parte 2)


Vampirismo (parte 2)


Palestra 12 - Alegria de Viver


Alegria de viver



Lar Mensageiros de Maria *
Reprograme-se
1.    Troque crenças negativas por positivas;
2.    Livre-se do hábito de criticar e julgar a si mesmo;
3.    Pare de contar histórias tristes;
4.    Mantra: Eu sou luz, eu estou na luz, eu emano luz, eu sou digno de amor;
5.    Eu me amo (cuido de mim);
6.    Permito-me ser uma pessoa realizada;
7.    A vida é alegre e cheia de amor;
8.    Sou saudável e cheio de energia;
9.    Ao adormercer, escolha pensamentos de felicidade;
10.  Ao acordar: Quais frases você usa?

* material entregue nesta reunião
*

Palestra 11 - Incorporação (parte 2) e Yemanjá


Incorporação (parte 2)

Mediunidade de incorporação na Umbanda
Descrição: postauthoriconEscrito por Fátima | Descrição: PDF | Descrição: Imprimir | Descrição: E-mail
   
A palavra “incorporar” tem vários significados:

- Ela nos dá a idéia de unir, (incorporar alguma coisa a algo que já temos; unir conceitos ou práticas);
- Igualmente, nos traz o sentido de reunir ou fazer fusões, (de empresas, instituições, etc.);
- Também a de introduzir, (incorporar um conceito: assimilar e aplicar esse conceito a alguma coisa que já fazemos);
- E ainda sugere a idéia de dar forma física, forma material ou forma corpórea, (dar corpo).

Na Umbanda, dentro do campo da mediunidade, falar em “incorporação” sugere a idéia de “dar passagem a uma Entidade”, geralmente um Guia Espiritual que vem trazendo uma mensagem de orientação; outras vezes, ocorre a incorporação de Encantados (ex.: a de Crianças) ou a de Naturais (ex.: a do Orixá do médium).  E a vontade de incorporar deixa muitos médiuns angustiados ! 
Uns, porque temem o fenômeno- esquecidos de que, na incorporação o que acontece é uma espécie de união de dois mentais : o do Guia Espiritual ou Entidade e o do médium, que se sintonizam, “unindo” os respectivos campos áuricos, para que um possa expressar suas idéias e “falar com a voz do outro”- isso, resumindo na forma mais simples.
Mas o que vai “ganhar corpo”, ou “ganhar forma”, é a expressão das idéias do Guia Espiritual ou da Entidade, bem como a energia do arquétipo. Ao incorporar, os Amparadores da Luz certamente que não se apossam do corpo do médium, apenas irão moldá-lo às próprias características, fazendo com que o médium assuma todo um gestual e movimentos de apresentação do arquétipo que representam, (postura corporal, dança, giros, forma de caminhar, ritmo etc.). E aqui se pode, inclusive, distinguir a psicofonia, estudada no Espiritismo, da mediunidade de incorporação na Umbanda. A incorporação é mais do que “falar por intermédio do outro”, pois também envolve que o médium assuma características do Ser que se manifesta por meio da sua mediunidade e não se limita à comunicação com espíritos desencarnados.

No início da atividade mediúnica, acontece de o médium ficar angustiado, querendo logo incorporar, para “se sentir médium”; ignorando talvez que existem outras formas de mediunidade, igualmente importantes, tais como:
a) a intuitiva ou de pressentimentos - na qual o médium sente ou recebe intuições de Guias Espirituais e Entidades, (sem vê-los e nem ouvi-los, propriamente);
b) a sensitiva- na qual o médium “sente” a presença de espíritos ou de energias extra físicas, (sem vê-los ou ouvi-los);
c) a auditiva- na qual o médium apenas ouve as mensagens dos espíritos ou das Entidades;
d) a da clarividência- na qual o médium vê os seres e/ou energias astrais do local onde está ou de um lugar no espaço distante dali ; ou visualizando “cenas do passado”; ou ainda pela psicometria, (“vendo” cenas do passado ou captando energias do passado, ao tocar objetos, roupas, etc.);
e) de desdobramento ou sonambúlica. Não confundir com sonambulismo, situação em que a pessoa adormece e fala, ela mesma, sobre o que está à sua volta. Porque no desdobramento o médium “se solta”, desprende-se parcialmente do corpo físico, acessa e descreve o que está vendo da realidade não-material, podendo receber e passar as mensagens que os espíritos ou Entidades vão ditando (exemplo raro: Chico Xavier psicografava numa reunião mediúnica em Minas Gerais. Em desdobramento, participou de uma reunião mediúnica extra física e lá também psicografou, transmitindo a mensagem de um filho desencarnado à mãe também desencarnada. Mãe e filho se encontravam em regiões astralinas diversas, a mãe sofria por não ter notícias dele.);
f) psicografia- na qual o médium escreve textos ditados pelos espíritos e Entidades ou, então, sob a orientação deles, a partir de idéias básicas que recebe e desenvolve;
g) de cura- pela qual, mesmo sem incorporar, o médium pode aplicar passes que irradiam energias de cura, bem como fazer projeções de energias curadoras à distância;
h) a que permite falar ou entender línguas estrangeiras que não são do conhecimento do médium, que é a xenoglossia ;
i) a que permite pintar ou desenhar, sob a instrução de artistas já desencarnados;também chamada de pictórica ou pintura mediúnica;
j) a olfativa, que permite ao médium sentir perfumes e odores de uma realidade não-física;
i) a de materialização, pela qual os Guias Espirituais e Entidades se utilizam de energias do médium, (ectoplasma), para se materializar diante das pessoas ou para materializar objetos etc. Exemplo elevado é o de Jesus que, entre outros, materializou:pães e peixes para a multidão que o acompanhava ; fez surgir uma abundância de peixes na rede dos pescadores ; transformou água em vinho, nas Bodas de Canaã.

As orientações que recebemos na Umbanda através da mediunidade de incorporação são importantes. Contudo, há outras formas de nos comunicarmos com a Espiritualidade e de trazermos esse aprendizado para a nossa vida.
Incorporar, “receber o Guia”, não é o mais importante. Fundamental é que nos dediquemos a assimilar as orientações e os exemplos dos Guias Espirituais e das Entidades que nos amparam, procurando entender-lhes o sentido para aplicá-los em nossa vida diária e ficando atentos para as intuições que eles nos dão, (que podem chegar como novas idéias, como sensações, até como perfumes e odores variados que, de repente, invadem o ambiente etc.).
Importante é “incorporar”, (assimilar e aplicar), o fundamento da mensagem, assim como a lição embutida no exemplo de conduta dos Guias Espirituais diante de um consulente ou de um médium “difícil”, buscando analisar o quanto aquilo pode ter aplicação útil em nosso dia-a-dia.
Espiritualidade não é algo para se viver apenas entre as paredes do Terreiro. É algo para vivermos “dentro de nós”, em silêncio, com naturalidade, sem alarde, sem roupa especial, sem dia marcado, sem que ninguém precise elogiar e aplaudir. É um caminho interno, é aprender a olhar tudo com os olhos da alma, porque isso vai nos ajudar a encontrar novas soluções, novas formas de viver e enxergar a vida “lá fora”.
Não tem sentido fazer as coisas para se receber elogios. O essencial é fazermos as coisas em que acreditamos, pelo bem que elas representam. Agir assim nos livra de muitas mágoas, de muitas bobagens... Espiritualidade é algo que nos ajuda a caminhar de mãos dadas com os outros, pelo prazer de ajudar e participar, apesar de sermos diferentes, apesar de pensarmos de forma diferente, apesar dos pesares...
Ser médium é ser veículo, canal, meio de comunicação. Dentro e fora do Terreiro.
A melhor forma de transmitirmos as mensagens do Astral é colocá-las na prática : em família, no trabalho, com os amigos, com os vizinhos, com as pessoas “difíceis”...
Espiritualidade é união, é a “incorporação”, (assimilação e aplicação), do verdadeiro sentido da vida : somos todos filhos de Deus, somos todos feitos de Luz, temos valores e méritos, mas também temos nossas limitações e lições a aprender.
Incorporar o Guia não é tudo, é apenas uma parte das infinitas possibilidades de aprendizado que a Vida nos concede, inclusive no campo mediúnico.
Portanto, no desenvolvimento mediúnico, não nos preocupemos apenas em girar, em rodar, para “mostrar que o Guia chegou”...  Na verdade, os Guias e Entidades chegam ali muito antes de nós, preparando o ambiente para o trabalho. Bom mesmo será a gente conseguir abrir o coração, para incorporar, (assimilar, absorver), os ensinamentos do Astral e colocá-los em prática.
E, se o Guia quiser incorporar, por favor : entregue-se, deixe, permita-se a experiência ! Não perca mais tempo se perguntando : “Será que sou eu, será que é o Guia...?Abra o coração ! Busque o contato com a Espiritualidade, que a resposta virá, do jeito que precisa e pode vir, sem dificuldade, naturalmente, e só por um motivo : somos seres espirituais !






Yemanjá (Odociabá)

Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja, Iemanjá ou Yemoja é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão Iorubá Yèyé omo ejá ("Mãe cujos filhos são peixes"), identificada no jogo do merindilogun pelos odus ejibe e ossá. É representado nocandomblé através do assentamento sagrado denominado igba yemanja.




África


Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é Olokun, que é mãe de Yemanjá, sendo ambas de origem Egbá. Yemojá é saudada como Odò ("rio")ìyá ("mãe") pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, orixá do mar (masculino no Benim e feminino em Ifé), referida como sendo a "rainha do mar" em outros países. É cultuada no Ro Ògùn, em Abeokuta.


História
Pierre Verger, no livro Dieux D'Afrique[1], registrou: "Iemanjá é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé eIbadan, onde existe ainda o Rio Yemanja. As guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade. O Rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este Rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o orixá do ferro e dos ferreiros."




Brasil


No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras e até por membros de religiões distintas.
Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de fevereiro, a maior festa do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.
Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam, no mar, oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional "banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à orixá.
Na umbanda, é considerada a divindade do mar.


Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta.


—Jorge Amado
No ano de 2008, dia 3 de fevereiro, a Festa de Iemanjá do Rio Vermelho, na Bahia, coincidiu com ocarnaval. Os desfiles de trios elétricos foram desviados da região até o fim da tarde, para que as duas festas acontecessem ao mesmo tempo.
Antecedendo o réveillon de 2008, devotos da Orixá das águas, estiveram nesse momento, com suas preces dirigidas a um arranha-céus, em forma de um monólito negro, na Praia do Leme, em Copacabana, onde era costume, no último minuto do ano, surgir uma cascata de fogo, no topo desse monólito, iluminando o entorno bem como as oferendas.
Todo réveillon, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, milhares de pessoas se reúnem para cantar e presentear Iemanjá, jogando presentes e rosas no mar.
Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de "sincretismo" encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais "manifestações pagãs" em suas propriedades.[2] Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a "Janaína do Mar" e como canções litúrgicas.
Pela primeira vez, em 2 de Fevereiro de 2010, uma escultura de uma sereia negra, criada pelo artista plástico Washington Santana, foi escolhida para representação de Iemanjá no grande e tradicional presente da festa do Rio Vermelho, em Salvador, na Bahia, no Brasil, em homenagem à Àfrica e à religião afrodescendente.[3]




Arquétipo


Seus filhos e filhas são serenos, maternais, sinceros e ajudam a todos sem exceção. Gostam muito de ordem, hierarquia e disciplina. São ingênuos e calmos até demais, mas, quando se enfurecem ,são como as ondas do mar, que batem sem saber onde vão parar. São vaidosos mais com os cabelos. Suas filhas sabem seduzir e encantar com a beleza e mistérios de uma sereia. Geralmente, as filhas de Iemanjá têm dificuldade em ter filhos, pois já são mães de coração de todos.


Qualidades
Yemowô - que, na África, é mulher de Oxalá
Iyamassê - é a mãe de Sàngó,
Yewa - rio africano paralelo ao rio Ògún e que frequentemente é confundido em algumas lendas com Yemanjá,
Olossa - lagoa africana na qual desaguam os rios Yewa e Ògún,
Iemanjá Ogunté - que casa com Ògún Alagbedé,
Iemanjá Asèssu - muito voluntariosa e respeitável,
Iemanjá Saba ou Assabá - está sempre fiando algodão é a mais velha.
Dia: sexta-feira.
Data: 2 de fevereiro.
Metal: prata e prateados.
Cor: prata transparente, azul, verde água e branco.
Comida: manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, ebôya, ebô e vários tipos de furá, melancia, cocada branca.
Arquétipo dos seus filhos: voluntarioso, fortes, rigorosos, protetores, caridosos, solidários em extremo, ingênuos, amigo, tímido, vaidosos com os cabelos principalmente, altivos, temperamentais, algumas vezes impetuosos e dominadores, e tem um certo medo do mar.
Símbolos: abebé prateado, alfange, agadá, obé, peixe, couraça, adê, braceletes, e pulseiras.


Sincretismo
Existe um sincretismo entre a santa católica Nossa Senhora dos Navegantes e a orixá daMitologia Africana Iemanjá. Em alguns momentos, inclusive festas em homenagem as duas se fundem.[4][5] No Brasil, tanto Nossa Senhora dos Navegantes como Iemanjá tem sua data festiva no dia 2 de fevereiro. Costuma-se festejar o dia que lhe é dedicado, com uma grande procissãofluvial.
Uma das maiores festas ocorre em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, devido ao sincretismo com Nossa Senhora dos Navegantes. No mesmo estado, em Pelotas a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes vai até o Porto de Pelotas. Antes do encerramento da festividade católica acontece um dos momentos mais marcantes da festa de Nossa Senhora dos Navegantes em Pelotas, que em 2008 chegou à 77ª edição. As embarcações param e são recepcionadas por umbandistas que carregavam a imagem de Iemanjá, proporcionando um encontro ecumênicoassistido da orla por várias pessoas.[6]
No dia 8 de dezembro, outra festa é realizada à beira mar baiana: a Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Esse dia, 8 de dezembro, é dedicado à padroeira da Bahia, Nossa Senhora da Conceição da Praia, sendo feriado municipal em Salvador. Também nesta data é realizado, na Pedra Furada, no Monte Serrat em Salvador, o presente de Iemanjá, uma manifestação popular que tem origem na devoção dos pescadores locais à Rainha do Mar - também conhecida como Janaína
Na capital da Paraíba, a cidade de João Pessoa, o feriado municipal consagrado a Nossa Senhora da Conceição, 8 de dezembro, é o dia de tradicional festa em homenagem a Iemanjá. Todos os anos, na Praia de Tambaú, instala-se um palco circular cercado de bandeiras e fitas azuis e brancas ao redor do qual se aglomeram fiéis oriundos de várias partes do Estado e curiosos para assistir ao desfile dos orixás e, principalmente, da homenageada. Pela praia, encontram-se buracos com velas acesas, flores e presentes. Em 2008, segundo os organizadores da festa, 100 mil pessoas compareceram ao local.




fonte: wikipédia