Os 7 Pecados Capitais
1° Pecado - Ira
Força de sobrevivência
A força (positiva!) que mora no Pecado.
Existe dentro de nós uma energia naturalmente irada, instintiva, quase animal, que devemos controlar. “Senão ficamos coléricos, intolerantes, dominados, pela emoção, e entramos em atrito com as outras pessoas por qualquer bobagem”, diz a médica mineira Acely Hovelacque.
Essa raiva representa o excesso de uma força primitiva, essencial á vida, que nos faz defender o território, a sobrevivência. “Quando nos deixamos dominar pela ira, nos desgastamos lutando contra tudo e todos, como se algo sempre estivesse ameaçando nosso território”, afirma ela. Por outro lado, quando a ira está enfraquecida, leva á auto-anulação e ao excesso de desprendimento o que pode abrir nossa guarda para pessimismo, depressão e doenças ligadas á baixa imunidade. O bom uso dessa força, no entanto, nos dá a sensação de segurança, estabilidade e enraizamento.
Onde a Ira está no corpo?
No primeiro chacra, chamado básico, que fica na base da coluna e corresponde á cor vermelha. Está ligado ás necessidades primárias e o instinto de sobrevivência.
Como equilibrar a ira:
· Pratique atividades físicas, como artes marciais ou esportes que gastem o excesso de energia e, ao mesmo tempo, ensinem regras e ética. Dance ou escute músicas inspiradas em sons tribais ou com predominância de percussão e tambores.
· Reserve um tempo para o descanso.
· Faça meditação ou pratique alguma atividade que acalme a mente e favoreça a interiorização.
· Cultive uma atitude de contemplação de vez em quando, olhe o céu, admire uma flor, um jardim ou uma bela paisagem em detalhes.
· Reorganize sua noção de valor pessoal e busque em sentido maior para o viver, que vá além das questões materiais.
· Aceite os limites que a vida impõe.
2° Pecado - Gula
Força dos impulsos do prazer
A força (positiva!) que mora no Pecado.
Podemos ser gulosos não apenas á mesa, entre massas e doces, mas em qualquer área da vida. Ficamos ávidos, sem controle, por sexo, jogos, compras e tudo que nos garanta a satisfação imediata.
Também podemos ser compulsivos nos relacionamentos, sem jamais nos sentirmos saciados com o amor e a atenção do parceiro. O resultado quase sempre é a sensação de ressaca física ou emocional. ”A gula é a exacerbação dos impulsos primários de prazer, que não são apenas naturais, porém necessário á continuidade da vida”, afirma a homeopata Acely Hovelacque. Por outro lado, negar ou sublimar esses prazeres também pode trazer a sensação de perda do apetite diante da vida, o que pode influenciar o exercício da sexualidade.
Onde a gula está no corpo?
No segundo chacra, umbilical, localizado na altura dos órgãos genitais e representado pela cor laranja. Rege a sexualidade, a criatividade e os sistemas responsáveis pela assimilação dos nutrientes.
Como equilibrar a gula!
· Seja um gourmet, não um glutão. Aprecie com moderação os prazeres da mesa e da cama. Refine sua maneira de encarar a comida, a bebida e o sexo.
· Se possível, transforme as refeições quase que em rituais, desfrutando dos sabores e valorizando a apresentação dos pontos e as propriedades nutritivas dos alimentos.
· Desenhe, pinte e expresse seu talento e sua criatividade.
· Lembre-se sempre de que quantidade não é sinônimo de qualidade.
· Procure descobrir em você quais as carências que provocam a avidez e a sensação de querer sempre mais á mesa, no trabalho ou nas relações
3° Pecado - Inveja
Força do poder pessoal
A força (positiva!) que mora no Pecado.
Esse sentimento começa com a falta de consciência de nosso brilho e valor. Essa sensação se deteriora ainda mais, trazendo desgosto ou pesar pela felicidade de outra pessoa. “Existem aqueles que fazem tudo pelo sucesso e para serem admirados, enquanto outros se imaginam inferiores aos demais. Os invejosos e os que vivem para ser invejados sofrem pelo mesmo motivo: ainda não ter encontrado a justa medida de sua identidade e seu poder pessoal”, explica a homeopata Acely. Essa visão distorcida de si mesmo e dos outros minimiza as alheias. Hoje, quando vivemos tempos de exagero do culto ao corpo, do sucesso e da fama, sentir inveja é quase um risco permanente. Substituí-la por admiração abre a possibilidade de conquistarmos para nós as qualidades que enxergamos apenas nos outros.
Onde a inveja está no corpo?
No terceiro chacra, conhecido por plexo solar, ou esplênico, na região do estômago. De cor amarela, é responsável pelo metabolismo e pelas funções digestivas.
Como equilibrar a inveja!
· Reconheça que, em alguns momentos, pode ser natural invejar alguém, pois somos competitivos por natureza. Entretanto, transforme esse sentimento em metas a serem conquistadas. Por exemplo, se invejou a alegria de alguém, pense por que está triste e o que pode fazer por você mesmo para também ficar alegre.
· Valorize e expresse suas qualidades e seus dons, sem supervalorizar o estilo de vida e as conquistas dos outros.
· Aproveite os imprevistos, as perdas, o envelhecimento e até mesmo as doenças para rever mitos e ilusões relacionados a beleza, riqueza e poder pessoal
4° Pecado - Avareza
Força dos sentimentos
A força (positiva!) que mora no Pecado.
Por traz da ambição exagerada, da ganância, freqüentemente existe a carência afetiva, transferida para os bens materiais. “Perdidos no labirinto da falta de amor e afeto, buscamos auto-estima e segurança nas posses”, diz a homeopata Acely Hovelacque. Como o rei Midas, que na conhecida lenda grega transformava em ouro tudo o que tocava, e por isso quase morreu de fome, no labirinto da avareza somos levados a acreditar que a felicidade está em possui, coisas ou pessoas, e não simplesmente em sentir. Nas relações, a avareza e a cobiça podem aparecer disfarçadas de ciúmes, excesso de zelo, abnegação ou auto-anulação.
Onde a avareza está no corpo?
No quarto chacra, o cardíaco, que expressa o amor, romântico e universal. De cor verde, fica bem no centro do peito corresponde ao timo, glândula responsável pelo sistema linfático e pela imunidade frente ás doenças.
Como equilibrar a avareza!
Não reprima seus afetos e procure se arriscar mais nas relações, sem tanto medo de sofrer perdas.
Cultive a noção de sua própria identidade de seu valor, para se doar mais na relação com parceiro, família e amigos.
Controle o ciúme, o excesso de cuidado e a vontade de dominar pessoas ou circunstâncias.
Aprenda com os amigos a somar as diferenças e multiplicar as afinidades. Não sobrecarregue uma única relação com toda sua carência.
Reflita sobre o sentido de impermanência, isto é, o fato de que tudo na vida passa. Cultive o desapego e procure sentir-se pleno, vivendo o momento presente, aqui e agora.
5° Pecado – A Luxúria
Força dos sentidos
A força (positiva!) que mora no Pecado
Cair nessa tentação significa ser dominado pelo desejo de experimentar ao máximo a sensualidade e a exuberância dos sentidos. Desfrutar o sexo e o prazer é, sem dúvida, altamente positivo, lembra a homeopata Acely. Mas o pecado está no abuso, no excesso.
Um exemplo histórico dessa perda dos parâmetros é a decadência da civilização greco-romana, na qual o refinamento estético e a valorização do corpo, típicos dessa cultura descambaram mais tarde em orgias e bebedeiras coletivas. “A luxúria é uma orgia dos sentidos”, define Acely. É preciso estabelecer até onde é saudável desfrutar de sabores, aromas e até o amor com liberdade, sem compulsões. Por outro lado, a negação dessa força prazerosa restringe a expressão mais íntima, empobrecendo o cotidiano.
Onde a luxúria está no corpo?
No quinto chacra, o laríngeo, localizado na altura da garganta e ligado á expressão (também criativa e artística). Com sua cor azul, corresponde á glândula tireóide, que fica no pescoço e controla a produção hormonal e as funções metabólicas.
Como equilibrar a luxúria!
· Pinte, cante, dance, desperte e dê expressão a seus talentos e dons criativos. Vá ao cinema, teatro, visite museus, galerias e exposições. O contato com as diversas formas de arte apazigua e defina os sentidos e a criatividade.
· Escute música tranqüila, especialmente a produzida por instrumentos de sopro, como gaita e saxofone, ou de cordas, como violão.
· Pratique a temperança - a virtude da moderação e do equilíbrio de apetites, desejos e paixões
6° Pecado - Preguiça
Força da quietude
A força (positiva!) que mora no Pecado.
Quando a preguiça é excessiva, somos tomados por um falso estado de conforto que na verdade é uma espécie de letargia, de fraqueza, que nos impede de agir com o empenho e a determinação que a vida exige. Para que para que agir, se mexer se podemos deixar tudo o que for possível para os outros fazerem por nós? O pecado aqui significa passar da quietude, essencial para o equilíbrio, á indolência. “A preguiça significa estar dominado pela inércia”, explica a homeopata Acely hovelacque. “A face oposta do preguiçoso, que não quer sair do devaneio, é o workaholic permanente ocupado, que não se permite dar quietude á mente ou ao corpo, não se abre aos sonhos e á percepção da realidade fora da dimensão material”, lembra Acely.
Onde a preguiça está no corpo?
No sexto chacra, batizado de frontal e simbolizado pelo azul-índigo. Fica entre as sobrancelhas e está relacionado a intuição, percepção sutil e ativação das funções mentais.
Como equilibrar a preguiça!
· Reserve um tempo para práticas que propiciem a interiorização e a contemplação, como a meditação. Nesses momentos, esvazie sua mente das preocupações cotidianas.
· Escute mantras-sons sagrados que exercem um efeito relaxante sobre a mente e o corpo-e a música de flautas e harpas, que acalma e tranqüiliza.
· Aceite suas tarefas cotidianas, confiando em sua intuição e na proteção e orientação divina.
A soberba, um pecado supra-capital
Como dizíamos, Tomás situa a soberba fora e acima da lista dos vícios capitais.
Após afirmar o princípio básico - "todo pecado se fundamenta em algum desejo natural e o homem, ao seguir qualquer desejo natural, tende à semelhança divina, pois todo bem naturalmente desejado é uma certa semelhança com a bondade divina" -, e que o pecado é desviar-se da reta apropriação de um bem, Tomás lembra que, se a busca da própria excelência é um bem, a desordem, a distorção dessa busca é a soberba que, assim, se encontra em qualquer outro pecado: seja por recusar a superioridade de Deus que dá uma norma, norma esta recusada pelo pecado, seja pela projeção da soberba que se dá em qualquer outro pecado.
Ao acumular indevidamente riquezas, por exemplo, é a afirmação da excelência do eu - pela posse - o que se busca. Assim, a soberba, mais do que um pecado capital, é rainha e raiz de todos os pecados. "A soberba geralmente é considerada como mãe de todos os vícios e, em dependência dela, se situam os sete vícios capitais, dentre os quais a vaidade é o que lhe é mais próximo: pois esta visa manifestar a excelência pretendida pela soberba e, portanto, todas as filhas da vaidade têm afinidade com a soberba" (De Malo 9, 3, ad 1).
OS SETE PECADOS CAPITAIS:A SOBERBA
VANITAS,VANITATES;VAIDADE DAS VAIDADES,TUDO É VAIDADE,DIZIA SALOMÃO.
A soberba é o sentimento da ostentação,do supérfluo,do prazer.È querer ser melhor que os outros,aparecer mais,não tolerar competidores.Não podendo vence-los os diminui,ridiculariza.O soberbo olha o mundo ao redor de si,achando-se o centro do universo e,que,fora do seu umbigo não há salvação.Êle é o próprio deus Hélio,o centro de tudo,Na escola,no trabalho,no cotidiano conhecemos muitas pessoas assim.Alguns fingem ser o que não são,gralhas com penas de pavão,que,desmascaradas,são enxotadas do mundo dos ricos e sábios e ridicularizadas no seu próprio meio;vivem no limbo social e,se desesperam.Como todo pecado avaliado pela igreja como capital(vem do latim caput,cabeça)a soberba traz consigo um leque de “amigos”,todos,de uma forma ou de outra,ligados a ela:a luxuria,a altivez,a presunção,a vaidade,a arrogância e o orgulho.A”cabeça”gerou todos esses membros,daí o nome,capital.O demônio da soberba é o nosso conhecido lúcifer,o anjo decaído.Aquele mesmo que tentou Cristo,lembram:-Tudo isso te darei se prostrado me adorares”;porque é isso que o soberbo quer,adoração.
Mas,não pensem que a soberba é inerente aos belos,ricos e sábios;não.Existe o avesso desse sentimento tão peculiar;é o pobre soberbo,que não aceita ajuda,que ostenta sua miséria como um galardão,para ser admirado pelos outros e citado como exemplo.-Vejam como êle é,tão íntegro!dizem todos;pois é isso que o falso soberbo quer,admiração.Assim,fingem ser mais ignorantes do que são,ostentam uma falsa humildade,depreciam-se sempre para serem elogiados,orgulhosos dos seus dotes,subservientes,ás vezes,cabisbaixos,sempre;porém,queimando interiormente,invejando os mais afortunados,não raro tentando prejudica-los;esses,fazem as delicias dos escritores;é a criada d’O Primo Basilio,é a Prima Bette,da Comedia Humana,é o Iago,de Otelo.Acho até,que,sem esses personagens não haveria uma boa literatura.
O soberbo vive enamorado consigo mesmo,gosta de se mostrar,quer despertar inveja e admiração”eu sou feito purpurina,se uma luz não me ilumina,não estou pronta prá brilhar”,diz a canção popular.O soberbo quer sempre estar no topo.Não pode viver sem platéia.O orgulho e a presunção não são sentimentos apenas humanos.Os deuses e as religiões também são presas deles;quando se proclama “Eu sou o Deus Único”,também não é presunção?ou “Eu sou o povo Eleito”,também não é?Nossa civilização está calcada no orgulho e na presunção;não aceita competidores;não tolera dissidentes;por isso tende a ser destruída.A Humildade,sem subserviência ´,é a essência da sabedoria.
Pecado capital (cristianismo)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais se trata de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo mas que foi usada mais tarde pelocatolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. O que foi visto como problema de saúde pelos antigos gregos, por exemplo, a depressão (melancolia, ou tristetia), foi transformado em pecado pelos grandes pensadores da Igreja Católica.
Assim, a Igreja Católica classificou e seleccionou os pecados em dois tipos: os pecados que são perdoáveis sem a necessidade do sacramento da confissão, e os pecados capitais, merecedores de condenação. A partir de inícios do século XIV a popularidade dos sete pecados capitais entre artistas da época resultou numa popularização e mistura com a cultura humana no mundo inteiro.
De acordo com o livro Sacred Origins of Profound Things (Origens Sagradas de Coisas Profundas), de Charles Panati, a teóloga e mongegrego Beatrice G. e Fernando T. (345 – 399) teria escrito uma lista de oito crimes e "paixões" humanas, em ordem crescente de importância (ou gravidade):
1. Gula
2. Avareza
4. Ira
5. Melancolia
6. Acídia (ou Preguiça Espiritual)
7. Orgulho
Para do Ponto os pecados tornavam-se piores à medida que tornassem a pessoa mais egocêntrica, com o orgulho ou soberba sendo osupra-sumo dessa fixação do ser humano em relação a si mesmo.
[editar]Segundo Papa Gregório I
No final do século VI o Papa Gregório I reduziu a lista a sete itens, juntando "vaidade" e "orgulho" (ou "soberba") e trocando "acídia" e "melancolia" por "inveja". Para fazer sua própria hierarquia, o pontífice colocou em ordem decrescente os pecados que mais ofendiam ao amor:
1. Orgulho;
2. Inveja;
3. Ira;
4. Indolência;
5. Avareza
6. Gula;
7. Luxúria;
Segundo São Tomás de Aquino
Mais tarde, outros teólogos, entre eles, Tomás de Aquino analisaram novamente a gravidade dos pecados e fizeram mais uma lista. No século XVII, a igreja substituiu "melancolia" – considerado um pecado demasiado vago – por "preguiça".
Assim, atualmente aceita-se a seguinte lista dos sete pecados capitais:
§ Vaidade;
§ Inveja;
§ Ira;
§ Preguiça;
§ Avareza
§ Gula;
§ Luxúria;
Os pecados são diretamente opostos às Sete Virtudes, que pregam o exato oposto dos Sete Pecados capitais inclusive servindo como salvação aos pecadores.
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